segunda-feira, 7 de março de 2011

Indagação de Precedentes "Precedentes Reais"


No âmbito da realização da etapa que consta na indagação de precedentes respeitantes à réplica do Maglev, apresentar-se-á o actual documento, que se destina a inquirir e analisar iniciativas anteriormente elaboradas bem como a realçar os aspectos que as distinguem do projecto em desenvolvimento pelo grupo de trabalho.



Como principal ponto de partida, enquadram-se os exemplos reais instaurados. Foram vários os protótipos construídos, no entanto, aqueles que assumem maior interesse para o projecto a expor constam apenas em dois métodos de levitação distintos, sendo que ambos incluem bobinas na sua constituição.


O primeiro é a repulsão magnética, mecanismo na qual assenta o comboio Japonês (JR-Maglev). Consiste na utilização de bobinas supercondutoras localizadas no interior do Maglev que possuem uma resistência mínima, o que as torna capazes de gerar um campo magnético forte, induzindo corrente eléctrica nas bobinas dos carris que, por sua vez, geram um campo magnético contrário, possibilitando assim a levitação magnética.

Em segundo lugar, apresenta-se o princípio de atracção magnética, que é aplicado nos Transrapid, comboios Maglev construídos na Alemanha. Neste contexto, é usada a força de atracção entre os electroímanes localizados no veículo e as barras ferromagnéticas localizadas abaixo das guias dos trilhos, segundo um controlo individual e electrónico.


A informação proveniente da pesquisa efectuada sobre os Maglev cujo modelo de funcionamento engloba bobinas sugere múltiplas vantagens, concretamente aos níveis ambiental, económico (enquanto que os custos das infra-estruturas são aproximadamente os mesmos, a manutenção e o consumo de energia envolvem menor encargo financeiro), de segurança, de conforto e de rapidez (o JR-Maglev é o comboio capaz de atingir maior velocidade, 581km/h).

Contudo, além do facto de que não faria sentido testar uma ideia já difundida e aprovada cientificamente, este método de construção não foi escolhido como modelo já que os custos que acarreta, actualmente, ainda se encontram suficientemente próximos dos comboios de alta velocidade, como o TGV, por isso, os países que não têm possibilidade de financiar este tipo de comboio, também não podem instaurar o Maglev como veículo de transporte público.

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